Na eleição de 2022, o país viveu a consolidação de um processo de polarização extrema que transbordou dos palanques políticos para o dia a dia. Um de cada sete brasileiros rompeu uma amizade durante a campanha e, entre estes, a grande maioria confessa não se arrepender da briga por motivos políticos mesmo depois da proclamação dos resultados. A intolerância com o outro é a ponta do iceberg de uma sociedade dividida. Um de cada quatro brasileiros diz se sentir mal se seus filhos estudassem em uma escola com outros pais com visão política distinta da sua. Quase um terço dos brasileiros conta que se sentiria infeliz se tivesse um genro ou uma nora que tivesse votado em um candidato diferente do seu.
Mestre em ciência política com tese sobre a volta do populismo e autor de livro sobre a polarização extrema no Brasil, Traumann apoia empresas a navegarem por este momento complexo.