A China (sim a China!) vai ajudar Bolsonaro.
Na visita que JB fará a cinco países da Ásia em outubro, o Banco de Desenvolvimento da China deve anunciar uma linha de US$ 10 bilhões para projetos de empresas chinesas para a construção ou reformas de rodovias, ferrovias e portos no Brasil.
Outros US$ 10 bilhões do Novo Banco de Desenvolvimento (o banco dos BRICS, mantido quase todo pela China) deve ser indicado e confirmado na reunião dos chefes de Estado de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul em novembro. É uma forma de amarrar o Brasil e impedir que Bolsonaro deixe os Brics.
Relações comerciais
Na semana passada, enquanto o mundo se assombrava com as queimadas da Amazônia, o número dois da embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui, saiu em defesa do país. “Se não for o mais rigoroso, o Brasil é um dos países mais rigorosos nas questões ambientais”, disse ao jornal O Globo. Perguntado se a China poderia adotar algum tipo de restrição às exportações brasileiras por questões ambientais, o diplomata respondeu:
“O que conta é a competitividade do produto”.
Enquanto outros países acham que diplomacia é jiu-jitsu, a China joga xadrez.
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