22 de novembro de 2024
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Pouco mais de um mês da demissão do general Santos Cruz da secretaria geral e do humilhante rebaixamento do general Floriano Peixoto para a direção dos Correios há uma compreensão melhor dos militares sobre o governo Bolsonaro.

A primeira conclusão é que o presidente não irá mudar seu jeito, nem será subjulgado por oficiais de patentes superiores. Havia uma ilusão inicial no Exército de que eles poderiam “controlar” o presidente. Viram que é impossível.

Cresce a preocupação de como um eventual fracasso do governo Bolsonaro irá atingir a imagem da corporação. Alguns generais da reserva dizem que a força emprestou a sua credibilidade ao presidente e agora tem sua reputação dependente do governo.

Por fim, se eventualmente no futuro houver um movimento civil e dentro das normas legais pelo impeachment do presidente, com a posse do general Hamilton Mourão, parte preponderante das forças não se moverá para protegê-lo.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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