21 de novembro de 2024
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O saldo da semana passada foi ruim para a Petrobras e seu presidente, Roberto Castello Branco. Depois do veto presidencial, a companhia conseguiu que Paulo Guedes contornasse a ordem presidencial e liberasse um reajuste do diesel em 4,84% nas refinarias. Na quinta-feira, 11, a estatal havia subido o diesel em 5,74%, mas voltou atrás em seguida, depois que o presidente Jair Bolsonaro questionou o reajuste. Em reais, a diferença dos dois índices é de apenas 1 centavo, mas para a credibilidade da empresa são bilhões.

Não está claro como serão os reajustes daqui por diante. A companhia afirmou que seguirá parâmetros internacionais, mas ficou implícito que haverá um colchão para evitar aumentos bruscos. Há uma proposta de indexar a tabela dos caminhoneiros ao preço do diesel, mas quem vai fiscalizar o cumprimento da regra?

Roberto Castello Branco precisa de ajuda. Na sua primeira entrevista afirmou: “Não sofri interferência nenhuma, zero. Bolsonaro não me pediu nada, apenas alertou sobre riscos de greve””. Ninguém acreditou. Castello Branco terá que recuperar sua credibilidade no dia-a-dia

Foto: Petrobras / Divulgação

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